O aumento do preço da cerveja e a Lei Seca estão empurrando o consumo da bebida, um dos hábitos arraigados entre os brasileiros, para segundo plano. Por outro lado, a alta da cerveja industrial consegue dar impulso às microcervejarias que se espalham por Minas Gerais – um total de 30, segundo informações do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral (Sindbebidas-MG). Isso porque, com preços das cervejas tradicionais em elevação, as artesanais estão ganhando em competitividade, além de se destacar por um melhor custo-benefício. Segundo levantamento do site de pesquisas Mercado Mineiro, em outubro, o preço das bebidas industriais variou de R$ 6,55 a R$ 7,40 a garrafa com 600 ml, enquanto as artesanais custam a partir de R$ 10.
Fernando Júnior, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG), lembra que a importância que o consumidor tem dado à qualidade dos produtos, e não mais à quantidade consumida, ajuda a puxar a venda das artesanais. “Nas demais cervejas, já experimentamos queda de 5% no consumo, muito em função dos preços, e a nossa percepção é de migração para as artesanais, mas também para vinhos, vodcas e caipis”, lembra. “Com as pessoas bebendo menos em função da Lei Seca, por vezes acaba dando preferência a produtos que oferecem mais qualidade e experiência”, acrescenta.
Embora tenha sentido efeitos semelhantes aos das grandes cervejarias, com retração de produção e faturamento, Paula Lebbos, diretora de Marketing da cervejaria Backer, que tem produção superior a 240 mil litros/mês, atribui os resultados do ano ao crescimento da cultura cervejeira. “Sentimos uma retração em relação à economia em geral, à falta de dinheiro no mercado e à entrada de marcas importadas com preços acessíveis e esperávamos crescimento maior do que o que deve acontecer”, diz. “No entanto, o público de bebidas especiais continua crescendo, e isso favorece o nosso negócio”, reforça Paula. A cervejaria está investindo R$ 5 milhões na ampliação do seu parque, especialmente para receber os visitantes.
Alencar Barbosa, sócio da Cervejaria Küd, que lançou ano mercado as garrafas de 600ml este ano, ao preço médio de R$ 15, acredita na expansão do setor para os próximos anos, apoiado pelo surgimento de uma imensa variedade de rótulos, principalmente na região de Nova Lima, na Grande BH, onde a produção de cervejas foi enquadrada como atividade artesanal. Entre as vantagens frente à cerveja industrializada, ele destaca a carga cultural do produto, que dá ao consumidor a vantagem de saber como ele é fabricado. “Muitos consumidores entram no mercado artesanal pela curisosade, e não pela busca do melhor preço”, comenta.
Fernando Júnior, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG), lembra que a importância que o consumidor tem dado à qualidade dos produtos, e não mais à quantidade consumida, ajuda a puxar a venda das artesanais. “Nas demais cervejas, já experimentamos queda de 5% no consumo, muito em função dos preços, e a nossa percepção é de migração para as artesanais, mas também para vinhos, vodcas e caipis”, lembra. “Com as pessoas bebendo menos em função da Lei Seca, por vezes acaba dando preferência a produtos que oferecem mais qualidade e experiência”, acrescenta.
Embora tenha sentido efeitos semelhantes aos das grandes cervejarias, com retração de produção e faturamento, Paula Lebbos, diretora de Marketing da cervejaria Backer, que tem produção superior a 240 mil litros/mês, atribui os resultados do ano ao crescimento da cultura cervejeira. “Sentimos uma retração em relação à economia em geral, à falta de dinheiro no mercado e à entrada de marcas importadas com preços acessíveis e esperávamos crescimento maior do que o que deve acontecer”, diz. “No entanto, o público de bebidas especiais continua crescendo, e isso favorece o nosso negócio”, reforça Paula. A cervejaria está investindo R$ 5 milhões na ampliação do seu parque, especialmente para receber os visitantes.
Alencar Barbosa, sócio da Cervejaria Küd, que lançou ano mercado as garrafas de 600ml este ano, ao preço médio de R$ 15, acredita na expansão do setor para os próximos anos, apoiado pelo surgimento de uma imensa variedade de rótulos, principalmente na região de Nova Lima, na Grande BH, onde a produção de cervejas foi enquadrada como atividade artesanal. Entre as vantagens frente à cerveja industrializada, ele destaca a carga cultural do produto, que dá ao consumidor a vantagem de saber como ele é fabricado. “Muitos consumidores entram no mercado artesanal pela curisosade, e não pela busca do melhor preço”, comenta.
Fonte: Uai/Estado de Minas
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